O Brasil é considerado um dos principais países do mundo, no setor de mineração. Detentor das maiores empresas da área, a mineração tem um papel fundamental na economia do país.
Em 2000, o setor era responsável por 0,59% do Produto Interno Bruto do país e com os exponenciais de crescimento que ocorreu a cada ano, a mineração passou a ser responsável por uma parcela de 5% para o PIB do Brasil.
De acordo com as projeções do Instituto Brasileiro de Mineração para o ano de 2014, o setor faturaria com uma receita de US$ 43 bilhões de produção mineral nacional. Não à toa a Vale segue como a principal empresa de minério do mundo. Tudo isso se deve a variedade de minerais encontrados no país, com a produção de 72 substâncias minerais, das quais 23 são metálicas, 45 não-metálicas e 4 fontes minerais energéticas.
Processo de padronização mineral
Para manter a qualidade da produção mineral existem algumas regras que são seguidas para que o padrão dos minerais existam, a fim de não prejudicar o negócio por variações não-aceitáveis.
O processo que visa esse padrão é chamado de amostragem. A amostragem é o processo de seleção e indução, a partir disso procura-se tentar concluir como era o todo daquele mineral.
Para que a conclusão seja mais eficaz possível, a amostragem deve ser cuidadosa para minimizar os possíveis erros. O método é dividido em três etapas, sendo elas: planejamento, coleta, quarteamento e homogeneização.
Planejamento
A etapa do planejamento é considerada uma das mais importantes, pois, a partir dela que um resultado satisfatório pode ser obtido. Um planejamento bem estruturado resulta na eficiência máxima da amostragem.
Coleta
A Coleta segue as etapas pré-estabelecidas pelo planejamento, de modo a continuar os passos de elaboração da amostra primária do minério. Respeitando especificações como a quantidade de incremento e intervalo da amostragem para coletar a amostra global.
Homogeneização e quarteamento
Após a fase da coleta, inicia-se a o processo de homogeneização que, como a origem da palavra já diz, é tornar homogênea a amostra para realizar o quarteamento.
Assim, consegue-se obter a amostra final para a avaliação. No caso do quarteamento, trata-se de uma técnica para reduzir a massa da amostra em fração menor. Só depois do processo de quarteamento é possível obter a amostra final.
O quarteamento pode ser divido em diferentes processos manuais e mecânicos para obtenção da amostra final. O determinante para definir qual desses métodos de quarteamento que serão utilizados está relacionado ao tamanho e peso da amostra global ou primária que foi obtida na coleta.
Os tipos de quarteamento são pilha cônica, pilha longitudinal e quarteador tipo Jones. Na primeira opção, a pilha cônica deve ser usada em caso de uma amostragem com um pequeno ou reduzido volume de material. Devendo ser divido em quatro partes iguais que serão numeradas de 1 a 4 para formar as pilhas cônicas.
Já para a pilha longitudinal ou alongada serve para amostras com grande quantidade de minério, em que são feitas inúmeras divisões até formar uma pilha cônica. O quarteador tipo Jones é constituído por várias calhas inclinadas que devem ter o tamanho, no mínimo, três vezes maior que o tamanho do fragmento.
Dessa forma, consegue-se ter uma noção mais ampla do que seja o processo de homogeneização e de quarteamento, no contexto do setor de mineração. Até o próximo post!
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